quarta-feira, 2 de junho de 2010

hoje estava a fugir de ti no metro em meio pânico e sentei-me ao lado de um homem que, só percebi depois de acalmar os nervos, lia um livro que tinha a sombra do que nós fomos em letras enormes na contracapa, e tive a nítida impressão que o dia-a-dia é demasiado parecido com um filme que alguém lá em cima se entretém a ver.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que fluir de ideias.
L I N D O

Diogo Moreira disse...

Essa impressão metafísica, não passa de isso, uma impressão. Às vezes também temos impressões se que nos seguem ou de alguém nos está a expiar.E das duas uma ou é efeitos cinematográficos em excesso alojados no nosso cerebro ou entao é conflitos sensoriais neste saco que é o corpo humano. Que metafora tão feia e tão precisa.
PS- O Dawkins também disse que em jovem ouvi vozes que o chamavam e saiam pela fechadura da porta do quarto e mais tarde descobriu que era efeitos da esponja mágica, chamada cérebro.(Não confundir com a outra espeonja com vida chamada SponjeBob Square Pants).